Observando
os cartazes cheguei a conclusão que não precisamos de análises profundas de
especialistas para entender o quê o Povo quer que o Governo faça.
Não
basta construir mais escolas e/ou contratar mais professores. Assim como não
basta ter escola e professor em tempo integral. O que o Povo quer é qualidade na
educação – desenvolvimento
das faculdades psíquicas, intelectuais e morais, por definição!
Os
problemas apontados nas manifestações são estruturais, consequentemente, não é
possível solução em curto prazo. Mobilidade urbana, saúde, educação, corrupção,
violência são problemas há muito conhecidos. Problemas estruturais não possuem solução imediata! Dizer qualquer coisa ao contrário é engodo!
Toda
escolha política (Deixar de pagar passagem, por exemplo.) implica em realocação
de recursos. Com o atual governo, eu daria a alcunha de “cobertor curto”. Pois,
no caso das passagens, eles não irão auditar as planilhas das
empresas de transporte e, muito menos, questionarão a possibilidade de
implementação de outros modais (opções) de transporte, como o trem, por
exemplo.
No Japão, até existem linhas regulares de ônibus urbanos e
rodoviários. PORÉM, O TREM É O PRINCIPAL MEIO DE TRANSPORTE. Normalmente, os
ônibus fazem as linhas aonde os trens não chegam.
Mas, por quê? O trem é muito mais barato!
Por que no Brasil é diferente? Prezados, quem “banca” (faz doações, se preferirem) as Campanhas Eleitorais? [...]
Mas, por quê? O trem é muito mais barato!
Por que no Brasil é diferente? Prezados, quem “banca” (faz doações, se preferirem) as Campanhas Eleitorais? [...]
Pode
até ser coincidência. Mas, a ex-senhora Cabral, a advogada Adriana Ancelmo, é filha de Jacob
Barata que junto com Joaquim Constantino (O maior empresário do
setor no mundo!) e Setti Braga são os barões do transporte no Brasil.
Como, racionalmente, não
levar em consideração os interesses das empresas que atuam no setor na política
de mobilidade
urbana?
Qual
é o modal de transporte principal das grandes metrópoles, como Rio de Janeiro e
São Paulo?
No Rio de Janeiro 75% é rodoviário. Faz sentido? Depende. [...]
O
mesmo se dá em relação aos hospitais e profissionais da saúde. A população
necessita de um bom atendimento. Não basta aumentar os gastos na saúde! Gastar
mais dinheiro com o atual sistema, infelizmente, não irá gerar o resultado
esperado pela população!
Eu
mesmo cheguei a propor, através do uso de tecnologias, que os próprios pacientes
monitorassem o atendimento. Bastaria que cada unidade de saúde (Hospital,
UPA, etc.) disponibilizasse informações (no local e na Web) como a
seguir:
Clique na figura (telas) para aumentá-la. Detalhes, clique AQUI.
Mas, ignorar as grandes empresas do setor e seus lobbies no
Congresso Nacional chega ser inocência! Ou, maldade...
Você acredita, realmente, que uma política eficaz de saúde
pública interesse as redes de hospitais particulares e aos planos de saúde?
Creio que não. Mas, interessa o Povo! O Povo quer Hospitais no Padrão FIFA!
Melhor combinarmos em quem votar nas próximas eleições!
Para finalizar eu gostaria de propor mais uma manifestação: Pelo Fim do Uso do Cinto de Segurança. Particularmente, não aceito mais uma
multa sequer! [Sorriso].
Serviço
público se faz ANTES da demanda. É uma questão de planejamento!
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Jornalista, Músico (3ª posição no Rank de Jazz da ReverbNation) e Funcionário Público Federal. Embaixador do Rio!